Durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea dos EUA, a USAAF (Força Aérea do Exército dos Estados Unidos), não era um tipo independente de força armada e estava formalmente sob o comando do exército. No decorrer desse conflito, eles se tornaram a aviação militar mais poderosa do mundo e, no momento do fim das hostilidades, contavam com cerca de 2,25 milhões de pessoas! Devido ao fato de que a indústria de aviação americana era uma das mais modernas e eficientes do mundo, a USAAF viu muitos modelos de aeronaves de sucesso e às vezes ótimos. Vale lembrar que em 1940-1945 produziu um total de aproximadamente 295 mil. máquinas e, portanto, mais do que a indústria de aviação da Alemanha, Itália e Japão juntos. Além disso, entre esses milhares de máquinas produzidas, destacam-se os muito bem sucedidos caças P-38 Lightning, P-47 Thunderbolt ou P-51 Mustang, bombardeiros táticos B-25 Mitchell ou B-26 Marauder, mas também os lendários B- 17 bombardeiros estratégicos Flying Fortress e o B-29 Super Fortress. O sistema de treinamento de pilotos da USAAF também pode ser considerado bem-sucedido e bem pensado, pois foi capaz de fornecer à força aérea em rápida expansão pilotos bem treinados. Vale lembrar também que, diferentemente da aviação alemã, as tripulações e pilotos americanos eram rotacionados e, após cumprir um certo período de tempo, na maioria das vezes retornavam ao país, para unidades de treinamento, repassando suas experiências. Este fato pode explicar por que os ases de caça americanos (como Richard Bong ou Thoma McGuire) tiveram "apenas" dezenas de mortes em comparação com várias centenas de mortes de ases alemães (como Erich Hartmann ou Gerhard Barkhorn).