Durante a Segunda Guerra Mundial, a atitude dos países do Eixo, especialmente da Alemanha, em relação à população civil que vivia nas áreas conquistadas da Europa foi muito diferente. Pode-se supor que, mais a oeste, essa política era menos genocida e menos brutal. Um exemplo é a França, que em 1940 foi dividida em duas partes - ocupada por tropas alemãs e italianas e as chamadas O estado de Vichy, que manteve a aparência de independência e que, além disso, colaborou estreitamente com o Terceiro Reich. Na França ocupada, os alemães tomaram o poder, tentaram usar a base industrial lá em seu próprio esforço de guerra, forçaram o fornecimento de contingentes de trabalhadores forçados e reprimiram implacavelmente o movimento de resistência, mas não perseguiram o assassinato e aniquilação de a nação francesa. Outros exemplos incluem a criação de governos que cooperam em maior ou menor grau com a Alemanha na Holanda ou na Noruega. Por outro lado, quanto mais avançávamos para o leste, mais a política alemã se tornava mais genocida. Um exemplo é a política alemã na Polônia, onde o invasor buscou germanizar parte da população e tratou o Governo Geral como um reservatório de mão de obra livre. Com a introdução do chamado Generalplan Ost de 1941, o Terceiro Reich assumiu que uma grande parte da sociedade polonesa seria assassinada ou reassentada à força. O Terceiro Reich realizou uma política genocida semelhante nos territórios ocidentais da URSS, ocupados a partir de 1941. O macabro denominador comum da política de ocupação alemã na Europa Ocidental e Oriental foi o desejo de assassinar a população judia que vive nessas áreas. O crime ficou na história como o Holocausto ou Shoah (hebraico, o Holocausto). Estimativas seguras e provavelmente subestimadas mostram que durante toda a Segunda Guerra Mundial, cerca de 23,7 milhões de civis morreram ou foram assassinados….
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea dos EUA, a USAAF (Força Aérea do Exército dos Estados Unidos), não era um tipo independente de força armada e estava formalmente sob o comando do exército. No decorrer desse conflito, eles se tornaram a aviação militar mais poderosa do mundo e, no momento do fim das hostilidades, contavam com cerca de 2,25 milhões de pessoas! Devido ao fato de que a indústria de aviação americana era uma das mais modernas e eficientes do mundo, a USAAF viu muitos modelos de aeronaves de sucesso e às vezes ótimos. Vale lembrar que em 1940-1945 produziu um total de aproximadamente 295 mil. máquinas e, portanto, mais do que a indústria de aviação da Alemanha, Itália e Japão juntos. Além disso, entre esses milhares de máquinas produzidas, destacam-se os muito bem sucedidos caças P-38 Lightning, P-47 Thunderbolt ou P-51 Mustang, bombardeiros táticos B-25 Mitchell ou B-26 Marauder, mas também os lendários B- 17 bombardeiros estratégicos Flying Fortress e o B-29 Super Fortress. O sistema de treinamento de pilotos da USAAF também pode ser considerado bem-sucedido e bem pensado, pois foi capaz de fornecer à força aérea em rápida expansão pilotos bem treinados. Vale lembrar também que, diferentemente da aviação alemã, as tripulações e pilotos americanos eram rotacionados e, após cumprir um certo período de tempo, na maioria das vezes retornavam ao país, para unidades de treinamento, repassando suas experiências. Este fato pode explicar por que os ases de caça americanos (como Richard Bong ou Thoma McGuire) tiveram "apenas" dezenas de mortes em comparação com várias centenas de mortes de ases alemães (como Erich Hartmann ou Gerhard Barkhorn).