No exército britânico no início do II Mundo, praticamente toda a artilharia fazia parte da Artilharia Real e apenas unidades relativamente pequenas pertenciam à Artilharia Real a Cavalo, mas seu equipamento e estrutura eram muito semelhantes aos da Artilharia Real. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a artilharia britânica foi equipada com um obus de muito sucesso Ordnance QF 25 libras, mas em setembro de 1939 era relativamente pequeno e ainda baseado no canhão de 18 libras que lembra os anos da Primeira Guerra Mundial. Deve-se acrescentar, no entanto, que a situação estava mudando rapidamente. Em 1941, o canhão médio de 114 mm BL 4,5 polegadas foi introduzido em serviço, e em 1942 o muito bem sucedido canhão BL 5,5 polegadas cal. 140 mm. A espinha dorsal da artilharia pesada, por outro lado, era um obus modificado de 183 mm BL de 7,2 polegadas. Vale acrescentar que a artilharia britânica era totalmente motorizada desde o início da Segunda Guerra Mundial, o que a distinguia positivamente da artilharia alemã, que ainda se baseava em grande parte na tração a cavalo. Vale acrescentar que a partir de 1940, a unidade básica da artilharia de campo britânica era uma bateria composta por 6 canhões e os últimos 8 canhões. Outra vantagem foi a introdução de observadores de artilharia avançada (abreviação inglesa FOO), que podiam solicitar apoio de artilharia não apenas de sua própria bateria, mas também de artilharia regimental ou divisional. Este elemento, assim como muitos outros (por exemplo, alta mobilidade, bom treinamento, boa comunicação, bom equipamento) fez com que a artilharia de campanha britânica durante a Segunda Guerra Mundial (especialmente no período 1943-1945) fosse caracterizada por alta flexibilidade de operação e fosse capaz de apoiar efetivamente sua própria infantaria ou unidades mecanizadas.