Batalha de Tarawa A Batalha de Tarawa foi travada durante as batalhas pelas Ilhas Gilbert, que foram travadas como parte da operação de codinome Galvânica. A batalha em si durou de 20 a 23 de novembro de 1943. Durante toda a batalha, do lado americano, estiveram envolvidos direta ou indiretamente 53.000 soldados, marinheiros e aviadores, dos quais o componente terrestre foi de 18.000 homens. Cerca de 4.500 pessoas lutaram do lado japonês, das quais cerca de 2.000 eram trabalhadores da construção civil. O principal objetivo dos combates nas Ilhas Gilbert, incluindo a Batalha de Tarawa, foi a busca da captura de bases muito mais favoráveis pelos americanos, preparando-se para novas operações de desembarque no Pacífico Central e Sul. Apesar do planejamento cuidadoso da operação pelo lado americano, não evitou alguns erros, que levaram a perdas relativamente altas entre suas próprias tropas pelas forças que avançavam. Entre os erros, pode-se citar, em primeiro lugar, a comunicação deficiente e o reconhecimento insuficiente das posições japonesas. Apesar do fato de os americanos terem vencido a batalha, eles sofreram perdas estimadas em cerca de 1.700 mortos e cerca de 2.100 feridos. Por outro lado, o lado japonês perdeu toda a sua guarnição de aproximadamente 4.500 homens. Vale acrescentar que a operação do lado americano foi apoiada por importantes forças navais compostas, entre outros, por 5 porta-aviões de escolta, 3 couraçados ou 2 cruzadores pesados.
O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) é um ramo independente das forças armadas dos EUA. A unidade foi criada em novembro de 1775, e a primeira filial dessa unidade foi formada um ano depois. No século XIX e início do século XX, os fuzileiros navais dos EUA serviram principalmente na região da América do Sul e Central, protegendo os interesses americanos nesta parte do mundo. Também foi então que se estabeleceu o princípio de que era o USMC que se destacava na área de operações como a primeira entre outras unidades das forças armadas dos EUA. Soldados do Corpo lutaram na Primeira Guerra Mundial, mas ganharam fama especial no curso de lutas sangrentas e pesadas no Pacífico em 1941-1945, participando de batalhas como Guadalcanal (1942-1943), Tarawa (1943), Iwo-Jima e Okinawa (ambos de 1945). Muitas vezes, diante do inimigo, soldados dessa formação mostraram muita coragem, exemplo disso pode ser, por exemplo, John Basilone foi premiado com a Medalha de Honra por sua realização durante as batalhas no Gudalcanal. Depois de 1945, os soldados do Corpo combateram, por exemplo, na Guerra da Coreia (1950-1953) ou especialmente na Guerra do Vietname (1964/1965-1975), sofrendo pesadas baixas nesta última guerra. Após o fim da Guerra Fria, soldados do USMC participaram, por exemplo, das duas Guerras do Golfo (1990-1991 e 2003). Atualmente, existem 182.000 soldados no Corpo e cerca de 38.500 na reserva. O lema do Corpo é o lema latino Semper Fidelis (polonês sempre fiel).